sábado, 29 de agosto de 2009
Agora posso ver...
Mas, meu coração cedeu.
Você chegou de mansinho
E no silêncio acordei,
Agora ao seu lado.
Quando estamos juntos
Me sinto segura
Separar nunca mais.
Você é muito importante para mim...
Iluminou o meu destino
Foi paixão e vivo a flutuar
Como se tivesse asas.
Viva e muito amada
Sigo esse destino
Contra tudo e todos
Você me socorre e me envolve
Seu corpo me completa.
Meu anjo, quando me beija
Ou quando me olha
Penetra em minha alma e
Ascende em mim o meu desejo.
Agora posso ver...
Está escrito em teu rosto.
Agora posso sentir...
A chama dessa paixão.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Sonho
Desejo sempre encontrá-la a todo instante
E imagino a passear ao lado do meu amor.
E é na fantasia que vivo minhas imagens
Sou fantasista, no amor um eterno sonhador.
Sonho o amor que vivo a distância e
Que idealizo pela realização plena
Num amor perfeito, um amor mágico
Cheio de encanto no meu mundo real.
terça-feira, 21 de julho de 2009
O amor como poderia ser
O mais carinhoso
E com mais sabor.
Que faria calar
A minha alma
Por um instante e
Sentir você no silêncio.
Mesmo que ficando
A todo momento
Ao seu lado.
Um amor contínuo
Cheio de intensidade
E nossas almas em
Um só pensamento.
Um amor que eu
Sempre te darei
Em abundância
Sem suavidade
Mas verdadeiro com
Paixão pela vida toda.
Mesmo que
Sofrendo sempre.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
As jabuticabas
“No sítio de dona Benta havia vários pés, mas bastava um para que todos se regalassem até enjoar. Justamente naquela semana as jabuticabas tinham chegado “ao ponto” e a menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas. Volta e meia trepava à árvore, que nem uma macaquinha. Escolhia as mais bonitas, punha-as entre os dentes e tloc! E depois do tloc, uma engolidinha do caldo e pluf! – caroço fora. E tloc, pluf – tloc, pluf, lá passava o dia inteiro na árvore.
As jabuticabas tinham outros fregueses além da menina. Um dêles era um leitão muito guloso, que recebera o nome de Rabicó. Assim que via Narizinho trepar à árvore, Rabicó vinha correndo postar-se embaixo à espera dos caroços. Certa vez que soava lá em cima um tloc! seguido de um pluf! ouvia-se cá embaixo um nhoc! do leitão abocanhando qualquer coisa. E a música da jabuticabeira era assim: tloc! pluf! nhoc! – tloc! pluf! nhoc! …”
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Trecho de Reinações de Narizinho, editora brasiliense.quinta-feira, 16 de julho de 2009
Um novo amor
Encerrou em seu coração
Um sentimento muito secreto
Lá guardou, e ficou esquecido.
Quem conseguirá descobrir
O que está mantido selado.
Por que está em segredo?
Certo dia cedeu a sedução
Sem saber o que aconteceu
Como que por encantamento
O segredo foi despertado.
Fez aflorar lá de dentro
O amor retido no peito,
O amor que foi magoado.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Pobre coração
Dona do meu coração.
Não sei como ele aguenta
Viver nessa loucura.
Como você consegue
Ter o domínio dele?
O meu coração,
Não o conheço mais
Não me obedece e
Vive a fazer loucuras.
Estou conformado
Desisti de lutar tanto
Ele está entregue aos
Seus encantos por que
Ele está aprisionado
Cumprindo sentença.
A sentença de
Te amar demais...
sábado, 11 de julho de 2009
Dia de luta
Um pedaço foi retirado no
Espaço de tempo, um fragmento...
Tempo é o que quero ter,
Tenho vontade de viver
E tenho paixão pela vida.
A dor
“Dia de luta”
O luto.
Cessa o fôlego
Cessação da vida
Outro fragmento de vida...
No “despontar da lua”,
Uma decisão a tomar
Um órgão a pessoa
Desconhecida
Doar.
Jaciara doou
E imortalizou
Em minha vida.
Entre o choro e a alegria,
Uma vida perpetuou
Em minha sobrevida.
Obrigado!
Deus te abençoe.